terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Crise financeira não afecta eco-turismo letão
Depois da independência em 1991, a Letónia adaptou-se rapidamente à economia de mercado. O sector dos serviços representa 70 por cento do PIB. E menos de um quinto da população trabalha na agricultura. Com o turismo em forte expansão, surgiram novas oportunidades. Uma das principais reformas dos primeiros governos democraticamente eleitos acabou com as indústrias poluidoras. Mas os projectos para poupar energia ainda são pouco visíveis.
O antropólogo Roberts Kilis dirige os estudos que decidem a estratégia nacional para o desenvolvimento sustentável até 2030. Segundo um estudo que publicou recentemente, 69 por cento dos letões já afirmam ter vontade de reciclar. No entanto, queixam-se da falta de meios para fazê-lo. Os letões têm uma ligação muito forte à natureza respeitando-a através de longas tradições históricas. Hoje, o pequeno estado báltico já se situa no topo da tabela europeia no que toca a qualidade do ar. Kilis acredita que o sector do turismo está a substituir o sector agrícola. A Letónia é um dos países com maior taxa de crescimento da União europeia. Apesar da crise financeira internacional, o sucesso do eco-turismo poderá atrair novos investidores.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
A Lapónia Sustentável
Com tecnologias cada vez mais eficazes e amigas do ambiente, a tarefa de construir ou remodelar uma casa deve ter em conta preocupações ambientais e de eficiência energética. A deputada Satu Hassi, representante dos Verdes finlandeses no Parlamento Europeu, dá o exemplo e mostra como é possível fazer bons investimentos em conforto sustentável.
O Rio Pasvik estende-se desde o Lago Inari, na Lapónia finlandesa, até ao Mar de Barents, e atravessa as fronteira da Rússia e da Noruega. Nos seus vales cruzam-se as rotas migratórias de várias espécies de aves e grandes mamíferos do Ártico, da Ásia e da Europa Central. O Parque Natural de Pasvik-Inari existe há 20 anos e é cordenado por 3 países. Juntos trabalham na preservação de 2 mil quilómetros quadrados de vida selvagem ameaçada pelas alterações climáticas. Em 2006 o projecto recebeu financiamento comunitário para promover a protecção da natureza e o turismo ecológico e acaba de receber a certificação de Parque Natural Transfronteiriço."
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
A Europa por Francisco Lucas Pires
In O Que É Europa.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Ljubljana - A Encantada
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Os pormenores dos edifícios.
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terça-feira, 17 de junho de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Estudos Europeus
Entre 1945 e 1950, um punhado de estadistas corajosos, como Robert Schuman, Konrad Adenauer, Alcide de Gasperi e Winston Churchill, empenhou-se em persuadir os seus povos a iniciarem uma nova era. Novas estruturas, baseadas em interesses comuns e assentes em tratados que garantissem o primado da lei e a igualdade das nações, iriam ser criadas na Europa Ocidental.
A União Europeia é a maior potência comercial do mundo, desempenhando por isso um papel determinante em negociações internacionais como as da Organização Mundial do Comércio (OMC), que reúne 149 países, bem como na aplicação do Protocolo de Quioto, relativo à poluição atmosférica e às alterações climáticas.
A União Europeia toma uma posição clara em questões sensíveis para os cidadãos - como a protecção do ambiente, as fontes de energia renováveis, o princípio da precaução na segurança dos alimentos, os aspectos éticos da biotecnologia e a preservação das espécies ameaçadas.
A União Europeia lançou iniciativas importantes para o desenvolvimento sustentável de todo o planeta, em articulação com a "Cimeira da Terra" organizada em Joanesburgo, em 2002.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Split - A Histórica
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Com o tempo, Split tornou-se um importante porto, com rotas para o interior através do passo de Klis.
domingo, 9 de março de 2008
A Europa por Bill Bryson
«Os Franceses, por exemplo, não conseguem habituar-se a ordenarem-se numa fila. (...) Os Britânicos, por outro lado, não entendem alguns princípios básicos de como comer (...). Os Alemães ficam desconcertados com o sentido de humor, os Suíços não têm conceito de diversão, os Espanhóis pensam que não há nada de ridículo em jantar à meia-noite e os Italianos nunca, mas nunca deviam ter sido deixados partilhar da invenção do automóvel.
Já no século XVI, alguns viajantes descreviam os Italianos como tagarelas, indignos de confiança e irremediavelmente corruptos, os Alemães como glutões, os Suíços como irritantemente oficiosos e organizados, os Franceses como, bem... insuportavelmente Franceses.»
«Quase sem excepção, (as pessoas de Hamburgo) tinham uma aparência saudável e próspera, além de em muitos casos serem extraordinariamente bem parecidas. (...) Agora (...) mostravam-se em forma e bronzeados - mais que isso, cordiais e alegres. (...) Não se via aqui um sopro de arrogância, apenas uma uma confiança serena, claramente justificada pela riqueza material circundante. As pequenas dúvidas que todos tivemos quanto ao bom-senso de deixar os Alemães tornarem-se senhores da Europa evaporaram-se na luz do sol de Hamburgo.(...) Os Alemães estão a tornar-se os novos Americanos - ricos, ambiciosos, trabalhadores, votados à saúde, conscientes do seu lugar no mundo.»
«Nyhavn (Copenhaga) estava ocupada a todo o comprimento por mesas ao ar livre, com gente jovem, loura e bonita a beber, a comer e a gozar o tempo quente fora de época. (...) Todos, sem excepção, são joviais, acabadinhos de lavar, saudáveis e extremamente bem-parecidos. Em Copenhaga podem arranjar-se figurantes para um anúncio da Pepsi em 15 segundos. E todos parecem tão felizes.»
Stroget, a principal rua comercial de Copenhaga, significa lugar de passeio e é a mais extensa rua pedrestre do mundo: cinco ruas encadeadas por 2 kms. No entanto, «passada a zona intermediária, a rua deteriora-se rapidamente em lojas desleixadas de novidades, McDonalds, Burger Kings e outros templos iluminados da gordura.»
Estocolmo: «Sem dúvida que é uma cidade excepcionalmente bonita, ainda mais aquática que Veneza e com mais área ajardinada por habitante do que qualquer outra cidade da europa. Está construída sobre 14 ilhas, e a poucos kilómetros da cidade existem mais umas 25 mil, todas elas ponteadas por moradias para as quais a cidade escoa a sua população aos fins-de-semana.»
Roma: (...) era tudo o que Estocolmo não era - quente, soalheira, descontraída, animada, cheia de boa comida e bebidas baratas. (...) O país tem a estrutura de uma república das bananas e, contudo, o espantoso é que evolui. Tem actualmente a 5ª economia mais próspera do mundo, o que é um feito desconcertante face a uma tal desordem crónica. Se os Italianos tivessem a ética de trsbalho dos Japoneses, podiam ser senhores do mundo. Graças a Deus, não têm. Estão demasiado ocupados a despender as suas energias consideráveis nas minúcias prazenteiras do dia a dia - com as crianças, como a boa comida, a discutir nos cafés - o que na verdade é o melhor a fazer.
A Estação Central de Roma, «era, como a maioria dos lugares públicos na Itália, uma casa de loucos. Os clientes gesticulavam descontroladamente em cada bilheteira. Não pareciam tanto estar a comprar bilhetes como a descarregarem os seua problemas (...). É espantosa a quantidade de emoção que os Italianos investem na mais simples das transacções.(...) Uma série de gente à minha frente arrancava os cabelos e bramia, acabando por obter um bilhete e afastando-se subitamente feliz.»
«A cidade de Capri era bonita, um lugarzinho infinitamente encantador de villas, pequenos pomares de limoeiros e vastos panoramas sobre a baía de Nápoles e do Vesúvio.»
in Nem Aqui Nem Ali.
domingo, 2 de março de 2008
Viena - A Intensa
Demasiado intensa, cheia de carros por todo o lado, algo cinzenta. No entanto, foi também percorrida numa tarde, o que não contribui muito para o conhecimento de uma cidade.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Budapeste - A Imponente
História
Em torno de 89 a.C., na margem direita do Danúbio, os romanos fundaram a cidade de Aquincum, no local que viria a tornar-se Obuda (Óbuda, em húngaro, "Velha Buda"; hoje um subúrbio de Budapeste). Do outro lado do rio, foi surgindo ao longo do tempo uma povoação que se chamaria Peste (Pest, em húngaro).
Por volta de 900 d.C., a região foi ocupada pelos magiares, que fundaram o Reino da Hungria. Em 1361 Buda tornou-se a capital da Hungria. Em 1541, Buda e Peste caíram sob o domínio otomano e a primeira passou a ser a sede de um paxá turco. A área foi reconquistada pelos Habsburgos em 1686.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, Peste cresceu rapidamente e tornou-se um centro comercial. As três cidades - Obuda, Buda e Peste - foram fundidas por decisão do governo revolucionário em 1849, revogada quando a revolução foi reprimida pelos Habsburgos. Com o Compromisso de 1867, que concedeu à Hungria um governo autónomo no seio da Monarquia Austro-Húngara, a fusão foi mais uma vez efetuada (1873), criando a cidade de Budapeste, capital da Hungria.
Aproximadamente um terço dos 250.000 judeus da cidade pereceu durante a ocupação nazi na Segunda Guerra Mundial. Budapeste foi muito danificada quando a cidade foi tomada pelo Exército Vermelho.
Budapeste tem nove pontes, sendo a mais conhecida a Széchenyi Lánchíd. Os edifícios mais característicos e importantes são o Castelo de Buda (Budai Vár), o Parlamento (Országház) e o Teatro Nacional.
Mais uma perspectiva, em Buda.