quarta-feira, 2 de abril de 2008

Split - A Histórica



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Split foi a"culpada" por ter ficado fã da Croácia ao ponto de ser o primeiro país da lista "A Revisitar". Com fortes influências italianas, de antiguidades arquitectónicas Romanas a vespas, juventude, muita juventude e, acima de tudo, muita gente gira. Situada numa pequena península na margem oriental do Mar Adriático, na base dos montes Kozjak e Mosor, é a segunda maior cidade da Croácia.
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História
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Ao longo de sua história, Split foi governada por Roma, pelo Império Bizantino e, intermitentemente, pela nobreza croata e húngara. Em 1420, assumiu o controle a República de Veneza, que o perdeu em 1797 para a Áustria-Hungria. No período de 1806 a 1813, a cidade esteve sob controle napoleónico.
Com o tempo, Split tornou-se um importante porto, com rotas para o interior através do passo de Klis.
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Com o final da Primeira Guerra Mundial e a dissolução da Áustria-Hungria, a província da Dalmácia, juntamente com Split, tornou-se parte do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (cujo nome foi mudado em 1929 para Jugoslávia). Quando Rijeka e Zadar, as duas outras grandes cidades na costa oriental do Adriático, passaram às mãos da Itália, Split transformou-se no porto mais importante da Jugoslávia.
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Em abril de 1941, após a invasão da Jugoslávia pelas forças do Eixo, Split foi ocupada pela Itália e formalmente anexada um mês depois. Em setembro de 1943, com a rendição da Itália, a cidade foi libertada pela resistência mas viu-se ocupada pela Wehrmacht em seguida. Durante a ocupação, algumas das instalações portuárias e partes da cidade antiga sofreram danos devido aos bombardeamentos aliados. A resistência finalmente libertou a cidade em 26 de Outubro de 1944. Até o final da guerra, Split foi a capital provisória da Croácia controlada pela resistência.
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A Croácia declarou a sua independência em 1991, seguindo-se meses de um impasse tenso entre o exército jugoslavo e as forças militares e policiais croatas, com vários incidentes. O mais sério ocorreu em Novembro de 1991, quando a JRM, inclusive o contra-torpedeiro Split, bombardeou a cidade - a única ocorrência na história em que uma belonave bombardeou uma cidade com o seu próprio nome. O exército jugoslavo deixou a cidade em 1992.
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Desde 1979, o centro histórico de Split foi incluído na lista da UNESCO de Património Mundial.
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Gosto. Gosto muito.