terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Crise financeira não afecta eco-turismo letão

A noroeste da Letónia, uma guarda florestal criou o primeiro espaço de Turismo Rural do país. Em 2005, Sandra Backane deu início ao primeiro projecto hoteleiro letão com uma forte aposta na sustentabilidade. O seu eco-resort foi o primeiro a receber a distinção intitulada eco-flor, um certificado que premeia o turismo hoteleiro amigo do ambiente. Transformou um pequeno negócio de campismo num verdadeiro espaço de lazer sustentável. Situa-se numa reserva natural, no distrito de Ventspills e nas margens do maior lago do país. Depois de comprar alguns hectares perto do lago Usma, construiu um hotel com spa, bungalows e locais próprios para campistas. Respeitou todos os requisitos ligados à sustentabilidade hoteleira. Para conseguir alcançar o seu sonho, a guarda-florestal, agora empresária, fez um empréstimo ao banco e concorreu a fundos europeus. Depois de muita burocracia sobretudo a nível das autoridades locais conseguiu os apoios desejados.


Depois da independência em 1991, a Letónia adaptou-se rapidamente à economia de mercado. O sector dos serviços representa 70 por cento do PIB. E menos de um quinto da população trabalha na agricultura. Com o turismo em forte expansão, surgiram novas oportunidades. Uma das principais reformas dos primeiros governos democraticamente eleitos acabou com as indústrias poluidoras. Mas os projectos para poupar energia ainda são pouco visíveis.

O antropólogo Roberts Kilis dirige os estudos que decidem a estratégia nacional para o desenvolvimento sustentável até 2030. Segundo um estudo que publicou recentemente, 69 por cento dos letões já afirmam ter vontade de reciclar. No entanto, queixam-se da falta de meios para fazê-lo. Os letões têm uma ligação muito forte à natureza respeitando-a através de longas tradições históricas. Hoje, o pequeno estado báltico já se situa no topo da tabela europeia no que toca a qualidade do ar. Kilis acredita que o sector do turismo está a substituir o sector agrícola. A Letónia é um dos países com maior taxa de crescimento da União europeia. Apesar da crise financeira internacional, o sucesso do eco-turismo poderá atrair novos investidores.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Lapónia Sustentável

"Em Vaasa, no noro-este da Finlândia, encontramos um bairro que produz mais energia do que consome. Não só é autosuficiente, como ainda tem capacidade para alimentar a rede pública de electricidade e aquecimento. O sistema retira calor do fundo do mar gelado e produz electricidade recorrendo a um aterro sanitário.

Vídeo Eco-Europa.

Com tecnologias cada vez mais eficazes e amigas do ambiente, a tarefa de construir ou remodelar uma casa deve ter em conta preocupações ambientais e de eficiência energética. A deputada Satu Hassi, representante dos Verdes finlandeses no Parlamento Europeu, dá o exemplo e mostra como é possível fazer bons investimentos em conforto sustentável.

O Rio Pasvik estende-se desde o Lago Inari, na Lapónia finlandesa, até ao Mar de Barents, e atravessa as fronteira da Rússia e da Noruega. Nos seus vales cruzam-se as rotas migratórias de várias espécies de aves e grandes mamíferos do Ártico, da Ásia e da Europa Central. O Parque Natural de Pasvik-Inari existe há 20 anos e é cordenado por 3 países. Juntos trabalham na preservação de 2 mil quilómetros quadrados de vida selvagem ameaçada pelas alterações climáticas. Em 2006 o projecto recebeu financiamento comunitário para promover a protecção da natureza e o turismo ecológico e acaba de receber a certificação de Parque Natural Transfronteiriço."

Daqui.